Entre os países europeus, existe uma contração geral de atividades económicas, a nível local nas áreas marginalizadas, a favor da concentração destas mesmas atividades em áreas mais densamente povoadas. Consequentemente, isto traduz-se em níveis de desemprego e pobreza mais elevados e a uma depopulação destas áreas. Esta escassez socio-economica significa que estas áreas não têm capacidade de gerir serviços essenciais, potencializar e proteger a herança ambiental (e mitigar os efeitos das alterações climáticas), bem como os bens culturais e comuns da população. 

A capacidade reduzida destes territórios deve-se, também, a uma reduzida competência empreendedora da sua população e à escassez da capacidade endógena para a participação numa vida coletiva e em comunidade. 

Uma possível resposta neste cenário são as Empresas Comunitárias (ECs). São entidades socioeconómicas apoiadas na produção de benefícios para as comunidades referidas através do envolvimento dos cidadãos no planeamento, produção, financiamento e exploração de diferentes atividades. As ECs são, por isso, locais ideias onde a participação e cidadania responsável são expressas e incentivadas. 

Este projeto intende investir em políticas e ferramentas que facilitem este processo de desenvolvimento, ao mesmo tempo que atinge um outro objetivo: promover a empregabilidade de jovens e melhores e responder às necessidades locais. A intenção é providenciar apoio à aprendizagem de competências necessárias para combater a depopulação e empobrecimento destas áreas marginalizadas através da criação de start-ups ECs.

Este projeto vai produzir:

  1. Formulário para start-up Empresa Comunitária. Será um caminho de desenvolvimento de competências e acompanhamento ativo para a criação de uma EC que incluirá uma ferramenta de auto-avaliação de competências, um caminho de formação para a melhoria das competências empresariais, e modelos operacionais para a fase de arranque.
  2. Portal para o desenvolvimento de Empresas Comunitárias. Será uma ferramenta online acessível e gratuita que permite implementar e utilizar as ferramentas referidas no ponto anterior.

A metodologia seguida será baseada numa rigorosa abordagem científica, do ponto de vista do ensino, favorecendo metodologias de integração e envolvimento, e considerando, também, aspetos de educação não-formal ligadas, de perto, a desenvolvimentos concretos. Uma fase de experimentação está prevista para a validação do processo. 

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